quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A dor do ser



Minha dor nao e maior
que a sua
me deixa fragil
exposta e nua

As palavras ferem minhas
viceras
amortecendo a queda
abaixo do chao

Sao  flechas rasgando
meu peito
quem sou eu
adormecida em meu leito

Perco minha identidade
sou uma sombra e esmo
nao tenho alento

Quem sabe outro dia
meu olhar  vai achar
a cura
acabando com minha tortura...

Tirando do topor
me devolvendo  um alivio
acabando  com minha dor
Cris Silveira

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