sábado, 22 de setembro de 2012
Quando se ama
Quando se ama
algo lá dentro
se inflama
É um querer
que não se entende
uma insegurança
Cobra a fidelidade
sente muitas saudades
algo fica vazio
Sem o calor
sente arrepios
perdidos nos
pensamentos do outro
Ficando cheio de ais
limitados
profundos não
mais rasos
Vivendo cada segundo
esse amor
com a certeza de quem
ama verdadeiramente
não trai
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O presente
Te encontrei no meu caminho
não era por acaso
me ofereceu uma rosa
sem espinhos
A rosa mais linda
que já vi
suas petálas de veludo
tocavam minha face
Exalava um perfume
sem igual
delicada uma obra
da natureza
Você me ofereceu
com carinho sincero
ela nunca vai murchar
Uma rosa guardada
para sempre
no meu coração
o melhor presente
que alguém ja me deu...
não era por acaso
me ofereceu uma rosa
sem espinhos
A rosa mais linda
que já vi
suas petálas de veludo
tocavam minha face
Exalava um perfume
sem igual
delicada uma obra
da natureza
Você me ofereceu
com carinho sincero
ela nunca vai murchar
Uma rosa guardada
para sempre
no meu coração
o melhor presente
que alguém ja me deu...
Cris Silveira
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Orgulho
Arrogante,sem medidas
do que é feito..
sem olhar
para o chão
Atropelando a bondade
com toda intenção
manipulando
sua insegurança
Tão marrento
não se dá
conta de sua
infelicidade
Sua face esculpida
como pedra
estoura por dentro
Achando que tem
a razão
não endireita
quebra
Engodado de orgulho
atropela os
sentimentos ..
Quem esta do seu lado
não tem paz
sem alento
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Delírios
Algo irreal
perigoso
sensível
cheio de almas
a mente insana
proclama vontades
a matéria não entende
desdobra o ser
vaga em outros mundos
e submundos
a pele queima
uma distância
remota
delira ,tem um toque
não desperta
continua os devaneios
sem pesadelos
uma força estranha
delirios,formas
metamorfose
segredos noturnos..
terça-feira, 18 de setembro de 2012
A noite
A noite avança
devagar
o sono não chega
a mente vaga
Entre os corredores
do tempo
a viagem começa
Fecha os olhos
um abrigo
uma indignação
sem loucura
São páginas
amareladas
um cheiro de mofo
Na busca
tão próxima
da verdade
Verdades benditas
e não ditas
que se encolhem
no íntimo
A noite acaba
a confusão aumenta,
a viagem termina
o sol nasce devagar
através da cortina...
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Medos
Medos e insegurança
cada ser em sua
desesperança
A procura de um
porto seguro
um peso
e duas medidas
Medo de se entregar
dúvidas e incertezas
uma grande lacuna
Provocando um estrago
não tendo a consciência
sangra ....
Sofre calado
morre aos poucos
sua falsa lucidez
manipulando a loucura
Entorpecendo seus
sentidos
consumido em solidão
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